Até mesmo através do sono, criamos
sonhos juntos com outras mentes inconscientes e mesmo dormindo, também criamos
com pessoas conscientes, aos que praticam esta habilidade de visitar o
inconsciente de outras pessoas (egípcios já praticavam essa “viagem” há pelo
menos 3.000AC).
Estamos vivendo agora algo
que já foi sonhado. Quando não
conscientes, permitimos que uma força inteligente, criativa, maior, sincronize
os acontecimentos e eventos que estamos relacionados e que faremos parte,
sempre por uma necessidade nossa ou de outros.
Se atentarmos, as
circunstâncias nos oportunizam todos os dias a perceber e a interferir nestas futuras
manifestações físicas, pois são forças naturais, acessíveis e disponíveis. É o
famoso “0800” do Papai do Céu!
Mesmo quando não
controlamos, fazemos parte, e a isto, damos o nome de destino ou acaso. Por isso é que em muitas vezes temos a
impressão de já ter vivido tal situação ou momento.
Melhor seria afirmar que
estaria a lembrar do momento em que aquela determinada situação tenha sido
criada, num passado recente, o qual fez parte por criação, testemunha ou
integração do momento. Mesmo que
inconsciente você participou da “criação da cena”. Não interessa agora, mas tudo é unidade e
você sempre estará lá.
Naturalmente já temos um
interminável fluxo de pensamentos, agora é saber o que fazer com isso?
- Um ser humano, tem em
média 60.000 pensamentos por dia.
- 75% destes pensamentos,
são voltados a alguma memória do passado.
- 20% são voltados para
expectativas futuras.
- 05% somente voltadas para
o momento presente.
O que vemos aí, é que a
maioria das pessoas estão sem a noção real de suas capacidades. Se em 95% do seu tempo, você está voltado
para o que aconteceu no seu passado, preso a filtros emocionais e ainda,
criando expectativas futuras que Deus te dará um futuro brilhante, desculpe,
mas você não vai chegar a lugar nenhum, está andando em círculos ou pelo menos
demorando muito a dar certo.
Imagine se doutrinarmos essa
mente e ordenarmos a maioria destes pensamentos para oportunidades, criando
comandos e afirmações positivas conscientes do seu potencial, do que você quer
e dom que lhe foi cedido.
Você é vítima. Em algum momento do passado, geralmente na
infância, fomos corrompidos a perder a nossa ingenuidade e concentração natural,
para ficar alienados a um sistema.
Informações do meio, da mídia, a própria sociedade e família, através
dos choques emocionais em experiências negativas, nos fazem dispersar o poder
natural que nasce conosco.
Valores invertidos de nossa
sociedade são agora tratados como nova época ou modernidade. É um choque em cima do outro. Quanto mais se barbariza e se escandaliza,
quanto menos pudor e ética, mais difícil será o acesso a esse centro de poder. Dominar uma habilidade dessas vale qualquer
esforço de mudança.
Portanto, funciona mais ou
menos assim: Não tem muita moleza não, tem que haver um merecimento para
atingir este nível. O esforço é pessoal, para se autocorrigir, substituir
velhos hábitos e lapidar o caráter. Ao
final você mesmo se premia ao acesso, que é tão sutil quanto verdadeiro, você
sente que alcançou. Mas que só vai
controlar estas habilidades, quando de fato souber como usar e para quem usar.
Engraçado que hoje, quando
eu trato sobre este assunto do poder criativo, com alguns amigos, eles me
dizem: “- eu me lembro dessa época”. Os
amigos esquecem é de como ter acesso e ativar novamente o fluxo criativo.