O ego se move de um estado
indefeso, isolado, para uma compreensão de que ele pode ter poder, isto se deve
ao pensamento que se torna tão penetrante que toma conta do senso de
identidade, logo, decide que pode ser externo na forma de status, domínio e
riqueza, mas com o tempo percebe que a origem do poder é interna e pelo medo de
desaparecer se defende como pode.
A palavra "ser" está ligada a
um infinito imensurável, ao eterno, contudo, o ser é a essência das pessoas ao
tempo de ser a nossa própria presença. A
falta de unidade com o ser nos liga a mente, o que provoca sempre estar
pensando em alguma coisa, passando a ilusão de separação com a nossa fonte,
logo, nos sentimos “isolados”, absorvendo medos, culpas e conflitos relacionados
a julgamentos, associação de imagens, conceitos conturbados e definições que
bloqueiam as relações verdadeiras, que impedem de viver com lucidez.
Nesse estado de separação
com o ser, não é você quem usa a sua mente, é ela quem usa você, ou seja, estar
refém de uma falsa consciência. Você
pensa ser a sua mente, mas ela se apossou de você, te dominou, então deixa de
ser livre e se entrega ao que chamamos de ego.
O ego por sua vez é inseguro e percebe a
si mesmo em constante ameaça.A mente consciente, então, não consegue mais ter identificação com as ordenações de pensamentos e com os espaçamentos entre eles, o ego é que ocupa esses espaços e que geralmente provoca inquietação e estresse por conflitos mentais.
Para o ego o momento
presente não existe e somente o passado e o futuro são importantes. Mantém o passado vivo, pois pensa que sem ele
não seríamos ninguém e se projeta ao futuro para garantir sua continuação de
sobrevivência em busca da satisfação ilusória, que não acontece.
“Não julgareis”. Julgar o próximo é uma das práticas da pessoa que está entregue ao ego. O ato de
julgar é pela prática de injetar autossuficiência à nossa mente, de modo a se
criar uma resistência às ameaças.
Isso compromete nossa autoestima, pois não é natural, o que provoca mais
separação e sofrimento.
Quanto mais estivermos
ligados a nossos pensamentos, julgamentos e interpretações, estaremos mais
ligados às energias emocionais que provocam desconforto. Julgar os outros significa confundir o
próprio comportamento inconsciente de quem elas são de verdade, projetando as
próprias falhas em outras pessoas. Cada
vez que se julga, mais se afasta da fonte.
Como sendo um sintoma, a pessoa não consegue ficar a
vontade consigo mesma. Mas será que você tenha que se relacionar com você mesmo?
Você só precisa “ser”, não se julga não se culpa não se orgulha não se ama ou se odeia, pois não existe um você que precisa se defender. Você simplesmente é!
Somos criados para ser
alguém, para sermos aceitos, lembrados e importantes. Criamos nossa identidade, construímos nossa
personalidade e somos diferentes em algo se conseguimos sermos os melhores, mas
ninguém quer ser diferente por um defeito ou limitação. Seja qual for o pretexto, precisamos estar no
topo, em evidência, ser bem sucedido, talvez para sermos aceitos por outros ou
simplesmente chamar a atenção, o seu ego precisa disso, ser interessante, para
se sentir vivo.
Agora pergunte a si mesmo: Eu realmente sou necessário? A vida consegue continuar sem mim?
Agora pergunte a si mesmo: Eu realmente sou necessário? A vida consegue continuar sem mim?
Estando dominado pelo ego,
nosso “eu real”, agoniza por nossa verdade e liberdade pessoal e quando não
conseguimos, expressamos nosso lado sombrio, sombra esta que se avoluma e se
converte em força, que é capaz de destruir nossas próprias vidas e a dos outros
também.
Sem saber como tratar, reprimimos essas forças negativas de pensar e agir, e logo, elas encontrarão saídas para se expressar. Podemos dizer que o ego no controle da mente, contamina a alma humana que por sua vez está revestida do espírito, essa contaminação se incorpora de entidades espirituais "sem luz" (legiões de potestades) que atraímos e sabotamos a nós mesmos, nossos planos e aspirações. Muitas das atitudes e pensamentos que nos vem à mente neste estado mental, não somos nós que estamos no controle, são apenas impulsos involuntários do ego, que utiliza de seu própria "inteligência".
Sem saber como tratar, reprimimos essas forças negativas de pensar e agir, e logo, elas encontrarão saídas para se expressar. Podemos dizer que o ego no controle da mente, contamina a alma humana que por sua vez está revestida do espírito, essa contaminação se incorpora de entidades espirituais "sem luz" (legiões de potestades) que atraímos e sabotamos a nós mesmos, nossos planos e aspirações. Muitas das atitudes e pensamentos que nos vem à mente neste estado mental, não somos nós que estamos no controle, são apenas impulsos involuntários do ego, que utiliza de seu própria "inteligência".
Enquanto estivermos
identificados com a mente, estaremos ligados a valores pessoais, como as
conquistas que alcançamos. É
insuportável admitir nossos ciclos de fracassos, logo, o ego assume o controle
com um comando auto protetor, buscando uma renovação imediata. O ego não aceita uma situação a qual ele
tenha se apegado, que muda ou simplesmente desaparece, ele com certeza vai
resistir as mudanças, pois sempre se sente ameaçado a desaparecer e teme por sua
“sobrevivência”, pode-se dizer que é uma força paralela, aparentemente resistente e persistente e esta por sua vez, aliena a mente consciente e contamina a alma humana.
Alimentar a ideia da mudança e se predispor a ela é o segredo do resgate de si mesmo, a partida para a "relação" com a divindade.
Com a atitude de retomar a consciência, virão resistências de defesa do ego, como já citadas acima. Toda resistência é gerada por irritação ou impaciência e isso provoca a negatividade.
Até a mais leve indisposição de irritabilidade é significativa e precisa ser observada e conhecida, para ser "tratada". Do contrário poderá ocorrer o estresse e até doenças como a depressão por acúmulo de sentimentos negativos. Talvez a falta de aceitação ou paciência em ter que tratar disso, venha lhe trazer inquietação pela resistência de não estar vendo resultado, provocando mais irritação e raiva, o que é muito mais desagradável que a causa original que está tentando desfazer.
Tem que se saber que não irá gastar dinheiro com tratamento, portanto, deve-se investir no tempo de persistir na mudança, seja o tempo que for, até porque aprimorar-se não tem fim.
Com a atitude de retomar a consciência, virão resistências de defesa do ego, como já citadas acima. Toda resistência é gerada por irritação ou impaciência e isso provoca a negatividade.
Até a mais leve indisposição de irritabilidade é significativa e precisa ser observada e conhecida, para ser "tratada". Do contrário poderá ocorrer o estresse e até doenças como a depressão por acúmulo de sentimentos negativos. Talvez a falta de aceitação ou paciência em ter que tratar disso, venha lhe trazer inquietação pela resistência de não estar vendo resultado, provocando mais irritação e raiva, o que é muito mais desagradável que a causa original que está tentando desfazer.
Tem que se saber que não irá gastar dinheiro com tratamento, portanto, deve-se investir no tempo de persistir na mudança, seja o tempo que for, até porque aprimorar-se não tem fim.
A compreensão de resgate do
divino em nossa consciência funciona como um processo de fervura da água. Quando chegar ao ponto de ebulição, o ego
desaba, contudo não é possível criar uma situação para a expansão da
consciência, ela acontece. Ninguém poderá
dizer quando acontecerá, a experiência é individual a cargo das coisas impetradas
em sua mente ao longo do tempo. É
trabalhoso, mas é possível pela perseverança de querer alcançar o resultado
encarando um processo de gradual desenvolvimento.
Não espere que apareça
ninguém consciente para ajudar você se alinhar com a mais alta consciência do
momento presente e te ajude a se manter nela, a busca é individual, como
também não pode esperar o mundo se curar primeiro, para assim receber a sua
ajuda, pois isso não vai acontecer.
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