quinta-feira, 26 de julho de 2018

Criação voluntária


Alguns entendimentos só poderão tornar-se claros através da experiência pessoal, um caminho que embora disponível a todos, só pode ser observado pela vontade real de obter esta sabedoria, de como torná-la possível.  Isto requer dedicação introspectiva, silêncio interno, reflexão meditativa, ou seja, silenciar a mente e ser um observador do sutil processo ao qual temos acesso consciente, usando de “gatilhos naturais” (emoção/pensamento).

Temos a falsa impressão de que as opiniões formadas que já temos, são suficientes para o nosso desenvolvimento.  Muitas delas foram opiniões formadas pelo o que já ouvimos de nossos avós e nossos pais e que tivemos como formação estas referências, mas nem todas foram antes vividas por nós mesmos.  Em nossa construção pessoal, acabamos sofrendo interferências externas do nosso ambiente, da mídia, da sociedade e de todas as informações que contribuem para nossa alienação pessoal, nos tornando vítimas do controle capitalista, voltado para o materialismo condicionado. Onde é preciso ter para ser feliz. 

E tudo bem que seja assim, ter para ser feliz, como também, ser feliz com o que quiser ter, pelo direito de ter e porque não?

Há sempre maneiras diferentes, de perspectivas diferentes de enxergar os acontecimentos e o mundo.  Há uma frase célebre e anônima que diz: “Nosso mundo muda, quando a gente muda”.  Um dos maiores desafios que existe para uma pessoa é o de mudar a sua maneira de pensar ou substituir um velho hábito por outro.  Estas opiniões são difíceis de serem mudadas, porque ficam enraizadas “quimicamente” em nossas células neurais.  Estas formas de pensar ficam “gravadas” como seguras e confiáveis, mas que na verdade são verdadeiras armadilhas de estagnação, porque, como tudo evolui em desdobramentos e transforma-se, manter somente um ponto de vista em relação a algo, seria no mínimo retrógrado ao continuísmo.

Você já ouviu dizer que o nosso cérebro é “burro”? Ele precisa de comandos de afirmações positivas conscientes para funcionar bem. O poder do pensamento não é nenhuma novidade para a pessoa que busca entender o processo pelo qual as coisas e as circunstâncias acontecem a nossa volta. 

Uma coisa é certa, somos o resultado do que pensamos.   Em algum momento do passado, entre cinco e seis anos atrás, ao tempo de, ainda não “consciente”, criamos nossa realidade agora, mas esse tempo pode variar de pessoa a pessoa, devido às particularidades e dons naturais de cada um.  E isto tanto acontece individualmente quanto coletivamente.

Conscientemente este tempo muda. Quando temos a percepção da criação voluntária, este tempo acontece super-rápido, por causa do nível mental que esta pessoa está ligada ao fluxo dos seus “desdobramentos”, ou seja, desejos vêm sendo realizados e tudo funciona como um ímã. Você atrai pessoas e circunstâncias para seu interesse. 
É o resultado do processo de uma construção mental, positiva, consciente, desenvolvida e acompanhada, por você mesmo.

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