Alguns entendimentos só
poderão tornar-se claros através da experiência pessoal, um caminho que embora
disponível a todos, só pode ser observado pela vontade real de obter esta sabedoria,
de como torná-la possível. Isto requer
dedicação introspectiva, silêncio interno, reflexão meditativa, ou seja,
silenciar a mente e ser um observador do sutil processo ao qual temos acesso
consciente, usando de “gatilhos naturais” (emoção/pensamento).
Temos a falsa impressão de
que as opiniões formadas que já temos, são suficientes para o nosso
desenvolvimento. Muitas delas foram
opiniões formadas pelo o que já ouvimos de nossos avós e nossos pais e que
tivemos como formação estas referências, mas nem todas foram antes vividas por
nós mesmos. Em nossa construção pessoal,
acabamos sofrendo interferências externas do nosso ambiente, da mídia, da
sociedade e de todas as informações que contribuem para nossa alienação pessoal,
nos tornando vítimas do controle capitalista, voltado para o materialismo
condicionado. Onde é preciso ter para ser feliz.
E tudo bem que seja assim,
ter para ser feliz, como também, ser feliz com o que quiser ter, pelo direito
de ter e porque não?
Há sempre maneiras
diferentes, de perspectivas diferentes de enxergar os acontecimentos e o
mundo. Há uma frase célebre e anônima
que diz: “Nosso mundo muda, quando a gente muda”. Um dos maiores desafios que existe para uma
pessoa é o de mudar a sua maneira de pensar ou substituir um velho hábito por
outro. Estas opiniões são difíceis de
serem mudadas, porque ficam enraizadas “quimicamente” em nossas células neurais. Estas formas de pensar ficam “gravadas” como
seguras e confiáveis, mas que na verdade são verdadeiras armadilhas de
estagnação, porque, como tudo evolui em desdobramentos e transforma-se, manter
somente um ponto de vista em relação a algo, seria no mínimo retrógrado ao
continuísmo.
Você já ouviu dizer que o
nosso cérebro é “burro”? Ele precisa de comandos de afirmações positivas conscientes
para funcionar bem. O poder do pensamento não é nenhuma novidade para a pessoa
que busca entender o processo pelo qual as coisas e as circunstâncias acontecem
a nossa volta.
Uma coisa é certa, somos o resultado
do que pensamos. Em algum momento do passado, entre cinco e
seis anos atrás, ao tempo de, ainda não “consciente”, criamos nossa realidade
agora, mas esse tempo pode variar de pessoa a pessoa, devido às
particularidades e dons naturais de cada um.
E isto tanto acontece individualmente quanto coletivamente.
Conscientemente este tempo
muda. Quando temos a percepção da criação voluntária, este tempo acontece
super-rápido, por causa do nível mental que esta pessoa está ligada ao fluxo
dos seus “desdobramentos”, ou seja, desejos vêm sendo realizados e tudo
funciona como um ímã. Você atrai pessoas e circunstâncias para seu
interesse.
É o resultado do processo de
uma construção mental, positiva, consciente, desenvolvida e acompanhada, por
você mesmo.
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