quinta-feira, 29 de junho de 2017

Consciência confusa



Pensamos que existe um "Eu" separado de nossa consciência confusa.  Você é a própria consciência confusa e esta dualidade o separa do divino.

O intelecto precisa de ordenar para ser livre, pois estamos acostumados a buscar soluções em uma mente contraditória, questionadora.  Você precisa criar espaço na mente, pois é nesse vácuo onde o espírito reside e na quietude onde se faz o contato com o "Pai".

Na verdade temos a ideia de que existe um "Eu" que de alguma forma é separado de nossa consciência ilusória.  Não conseguimos separar o ego (que é o seu meio de pensar) do "Eu" e os conteúdos da consciência confusa.  Isso não desafiamos por não saber como colocar em ordem, até porque o ego é a falsa sensação do "Eu'.

Nós só precisamos focar na mente confusa.  Temos o hábito de pensar que são separados da mente, isso é um condicionamento, podemos nos afastar do nosso condicionamento?  Meu condicionamento sou eu mesmo.  

Há uma lucidez em mim que ao reconhecer isso, irá agir sobre o que não está claro.  Não é um confronto é um auto tratamento.  Somente o "observador" pode se separar disso, e agora o observador é o observado.

A percepção da confusão em si, de alguma forma, dissolve a confusão.  Não uma percepção separada de que eu sou confuso, o fato é que a consciência é confusa.

Agir de acordo com ela anteriormente era uma perda de energia, a pessoa luta e nunca é esclarecida.  Só será possível reverter se houver intensidade total da atenção sobre a consciência, é como se a própria atenção regenerasse a consciência como auto cura.

Logo, a atenção dispensada é a de "não-mente", seria como renascer em uma nova mente, agora apenas voltada para a percepção sensorial, onde você não irá mais agregar nenhum julgamento, conceito ou opinião.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ego

Jesus disse: “Negue-se a si mesmo”. O ego se move de um estado indefeso, isolado, para uma compreensão de que ele pode ter poder, isto...