Pensamos que existe um "Eu" separado de nossa consciência confusa. Você é a própria consciência confusa e esta dualidade o separa do divino.
O intelecto precisa de ordenar para ser livre, pois estamos acostumados a buscar soluções em uma mente contraditória, questionadora. Você precisa criar espaço na mente, pois é nesse vácuo onde o espírito reside e na quietude onde se faz o contato com o "Pai".
Na verdade temos a ideia de que existe um "Eu" que de alguma forma é separado de nossa consciência ilusória. Não conseguimos separar o ego (que é o seu meio de pensar) do "Eu" e os conteúdos da consciência confusa. Isso não desafiamos por não saber como colocar em ordem, até porque o ego é a falsa sensação do "Eu'.
Nós só precisamos focar na mente confusa. Temos o hábito de pensar que são separados da mente, isso é um condicionamento, podemos nos afastar do nosso condicionamento? Meu condicionamento sou eu mesmo.
Há uma lucidez em mim que ao reconhecer isso, irá agir sobre o que não está claro. Não é um confronto é um auto tratamento. Somente o "observador" pode se separar disso, e agora o observador é o observado.
A percepção da confusão em si, de alguma forma, dissolve a confusão. Não uma percepção separada de que eu sou confuso, o fato é que a consciência é confusa.
Agir de acordo com ela anteriormente era uma perda de energia, a pessoa luta e nunca é esclarecida. Só será possível reverter se houver intensidade total da atenção sobre a consciência, é como se a própria atenção regenerasse a consciência como auto cura.
Logo, a atenção dispensada é a de "não-mente", seria como renascer em uma nova mente, agora apenas voltada para a percepção sensorial, onde você não irá mais agregar nenhum julgamento, conceito ou opinião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário